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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Conclusão da entrevista com Lucas Terciotti

Com mais essa entrevista realizada pelo Tea and biscuits pudemos aprender um pouco mais sobre a cultura londrinense e seus espetáculos.
Conhecemos também a rotina diária de um patinador que consegue conciliar os estudos com o treinamento para campeonatos regionais e nacionais. A maior apresentação que os alunos da escola de patinação apresentam é o Aplause, um show muito conhecido em londrina , onde o ingresso é 2kg de alimento não perecível que será destinado a entidades carentes no dia seguinte do show. 

Entrevista com Lucas Terciotti



Perguntas :

1- Quanto tempo é necessário para começar a disputar em campeonatos em nível estadual e nacional?
2- O Aplause tem de alguma forma influencia na valorização da patinação em Londrina?
3- Ouve preconceitos em relação a sua escolha de praticar esse esporte?
4- Você participou até esse ano do Aplause, show beneficente, conte-nos um pouco sobre como é a preparação desse espetáculo e suas dificuldades.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lucas Terciotti: campeão sobre 4 rodas

Arquivo Pessoal / Aos 15 anos, Lucas já é um campeão em competições de patinação artística



Comecei vendo minha irmã patinar. Eu era meio hiperativo e ficava pulando para cima e para baixo”, lembrou. A opção de ser patinador provocou reações adversas nos colegas. “Quando eu entrei era comum [o preconceito]. Mas, com o tempo, as pessoas foram se acostumando”, disse.

Inicialmente um hobby, a patinação passou a ser coisa séria, e Lucas teve de intensificar os treinos. Um ano depois, os professores perceberam nele o potencial para competições. “Tem poucos homens na patinação.”

O treino dura, em média, duas horas por dia, durante três dias por semana. Em épocas de campeonatos e apresentações, os treinos e ensaios são mais longos. Nada que lhe tire o prazer de patinar. “É emocionante”, define.

É justamente através do exercício físico que se alcança a satisfação. “É uma atividade esportiva e cultural”, explica a professora de patinação Juliana Bicalho. De acordo com ela, o esporte é uma atividade completa.

Juliana aponta que, durante os treinos, aquecimentos e ensaios, os exercícios e movimentos ajudam a desenvolver diversos aspectos físicos e motoros. “A patinação desenvolver a coordenação motora, o equilíbrio, a postura, a lateralidade, a agilidade, o raciocínio, a concentração e o ritmo”, disse.


http://www.jornaldelondrina.com.br/online/conteudo.phtml?id=1055113



Artigo de opinião


Muitos dos homens que fazem patinação sofrem esse tipo de preconceito, não só na patinação, como em outros tipos de esporte e danças.

Na maioria das vezes as pessoas não conseguem ver de primeira um artista, um excelente talento que pode nos representar não só fora do estado e sim pra outros paises, elas vêem alguém que simplesmente patina, elas olham achando que é fácil ficar em cima de 4 rodas, elas não conseguem enxergar a arte, a cultura que tem por trás disso; todo e treino e trabalho que eles tiveram para alcançar a perfeição.

A patinação é considerada um dos esportes mais belos, pela sua graça e por sua expressão. Além de proporcionar benefícios na saúde do individuo como desenvolver a coordenação motora, o equilíbrio, a agilidade, entre outros. Esse esporte deveria se tornar mais valorizado no Brasil, não ser visto apenas como um esporte qualquer, mas sim como uma arte que nos prende a assistir cada vez que um patinador entra em uma arena. Além de tudo acabar com os estereótipos e preconceitos quanto a patinação masculina.

Projeto Londrina - Aplause




Artigo de Opinião

É louvável a atitude das federações paranaense e catarinense em se unirem para organizar as competições, as quais encontravam dificuldade em ocorrer em virtude da falta de incentivo ao esporte desta modalidade. A participação da Academia Dancing de Patinação de Londrina é muito importante para a nossa cidade. Pois, o esporte carrega consigo o nome do município a outros estados.

Projeto Londrina - Aplause

Projeto Aplause faz apresentação em escola municipal de Londrina
Cerca de 15 alunos da escola Dancing Patinação mostram suas habilidades na patinação artística; grupo existe há 21 anos em Londrina e conta com o apoio do Promic




Os estudantes de 1ª a 4ª série da Escola Municipal Maria Carmelita Magalhães, localizada no jardim Europa, terão uma programação especial na tarde desta sexta-feira (14). A partir das 14h, cerca de 15 alunos da escola Dancing Patinação apresentam o Projeto Aplause – Espetáculo de Patinação Artística, que já existe há 21 anos em Londrina e em 2010 será realizado em mais seis escolas municipais até o mês de junho. O projeto conta com o patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic) e com o apoio da Secretaria Municipal de Educação.
Segundo a gerente de formação continuada da Secretaria de Educação, Eva Maria de Andrade Okawati, as crianças são as maiores beneficiadas com o projeto. “A maioria desses alunos nunca viram ou nem tiveram a oportunidade de comparecer a um espetáculo como esse. Além delas conhecerem o espetáculo, a ação acaba sendo um incentivo para aquelas que eventualmente se interessam pela patinação artística”, ressaltou.
De acordo com a diretora do espetáculo, Juliana Bicalho Sanches, o espetáculo não traz mais do que só diversão para os alunos. “A nossa proposta de trabalho não só se baseia no aspecto de entretenimento, mas principalmente nos segmentos artístico, cultural e social. Nessas apresentações que serão realizadas nas escolas municipais, nossa meta é atingir cerca de 3.000 alunos”, comentou.
O Projeto AplauseEspetáculo de Patinação ainda atenderá os alunos das seguintes escolas municipais: Leônidas Sobrino Porto (21 de maio), Áurea Alvim Toffoli (28 de maio), Maria Cândida Salles (4 de junho), Moacyr Teixeira (11 de junho), José Garcia Villar (18 de junho) e Atanázio Leonel (25 de junho). Todas as apresentações ocorrem a partir das 14h.
(NC/PML)
Publicado em: 13/05/2010
Fonte:
http://www.jornaluniao.com.br/noticias.php?noticia=NzIyOA==



Artigo de opinião

A iniciativa de apresentar um espetáculo de patinação em escolas da rede municipal de Londrina é muito estimulante, pois proporciona aos alunos contato com a arte e com a modalidade de patinação artística, a qual é muitas vezes desconhecida por parte da população de nossa cidade.
Além de entreter os estudantes e incentivar a cultura, tal ação ainda pode trazer futuros patinadores que ao assistirem ao espetáculo, interessem-se pelo esporte. A parte mais especial desta ação é espalhar arte a pessoas as quais, muitas vezes, não teriam a oportunidade de ir a um show como este.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Projeto Londrina - Aplause

''A arte de dançar sobre rodas'' Folha norte de Londrina 6/10 a 11/10/2007



















Os patins que foram moda nas décadas de 80 e 90, continuam em evidência. Parte dessa popularidade se deve ao quadro ''Dança no gelo'', do programa da rede Globo, em que atores competem fazendo manobras de patinação artística. Mas, como no Brasil não é comum encontrar pistas geladas, muitos estão adotando os patins tradicionais - aqueles com rodinha.
''Andar de patins é um ótimo exercício para trabalhar toda a musculatura do corpo, além de desenvolver o equilíbrio e a lateralidade nos praticantes'', afirma a professora Juliana Lopes Adum, da escola Dancing Patinação de Londrina.
Há 18 anos em Londrina, a escola já iniciou mais de mil alunos na modalidade e, atualmente, possui cerca de 200 alunos, entre meninos e meninas, crianças e adultos.
Com a divulgação do esporte em programas televisivos, a procuras pelas aulas na escola aumentou. ''Nós somos a única escola de patinação artística na cidade, por isso sempre temos novas turmas, Muitos chegam aqui motivados pela curiosidade do esporte'' ressalta Julia.
Mas, para quem está arriscando as primeiras ''patinadas'', alguns cuidados devem ser levados em conta. ''Nenhum aluno chega aqui e começa a patinar. A primeira lição é perder o medo de cair e aos poucos ir se acostumando com os patins. As manobras só devem ser executadas quando o aluno estiver seguro e preparado'', explica a professora.
Obs:ㅤㅤAcessórios como capacete, cotoveleiras e joelheiras ajudam a garantir a segurança do esportista. Outro detalhe importante também é se alongar e aquecer a musculatura antes de andar de patins, evitando, assim, lesões como distensões e contraturas.

ㅤQuem quiser aprender a arte de dançar em patins, a escola Dancing Patinação fica na Avenida Santos Dumont, 940. Mais informações: 33325-7288.


Apresentações no Moringão


No sábado, dia 21h, acontece a edição 2007 do Show Aplause dos alunos da escola Dancing Patinação. O espetáculo, dirigido pela proprietária da escola, Juliana Bicalho, contará coma participação de 137 patinadores que irão apresentar coreografias sobre sobre as danças típicas do Brasil. O evento será realizado no Moringão e será realizado no Moringão e será beneficente. O ingresso é 1kg de alimento não perecível, que será doado pelo Rotary Internacional a instituições de caridade.




Artigo de opinião



A reportagem retrata bem a influência da patinação na saúde e benefícios que pode trazer ao indivíduo que a praticar. Outro foco importante é a valorização do esporte depois do quadro ''Dança no gelo'' no programa do Faustão o que torna o esporte tão cobiçado e procurado em Londrina. E tudo isso com o intuito de praticar a patinação como esporte mas também de forma artística, como é realizado no Show Aplause (assunto principal do nosso Projeto Londrina) que é por meio do entretenimento e cultura chegar ao público de forma acessível com o ingresso de 1kg de alimento (atualmente 2kg) que é de uso beneficente a entidades de caridade. E que ao meu olhar é de grande eficiência, já que usam a arte e diversão para ajudar crianças carentes e necessitadas de ajuda imediata.

O show Aplause contribui muito com a cultura na cidade, chegando a abranger nos temas do espetáculo desde a comemoração dos 70 anos de Londrina a até mesmo o tema de lendas do folclore brasileiro. Além de enorme qualidade nas performances, conta com um deslumbrante figurino e criativos temas.

O espetáculo já virou tradição na cidade, milhares de pessoas lotam o estádio do Moringão para desfrutar um pouco desse maravilhoso momento que hoje em dia foi estendido para 2 dias, ou seja, quem não poder ou quiser rever o espetáculo pode conseguir sem problemas, basta adquirir os ingressos. Esse espetáculo é definitivamente maravilhoso, e vale a pena chegar algumas horas antes para conseguir um lugar na platéia e se certificar de ter uma boa e ampla visão do show que já conquistou por gerações o coração dos londrinenses.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Trabalho PGD (entrevista com Marcio Américo)

Fontes da entrevista:
As fontes desse artigo foram retiradas desde o site do próprio filme ''Meninos de Kichute'' http://www.meninosdekichute.uol.com.br/ até vídeos do http://www.youtube.com/, o próprio Marcio Américo nos disponibilizou materiais exclusivos para a produçao da entrevista, como vídeos inéditos dos bastidores. O livro também conta com informações preciosas que foram utilizadas na entrevista, e sobre o próprio Marcio que de bom grado nos recebeu.
Conclusão da entrevista:
Com essa entrevista concluimos que a arte do cinema pode ser mais complicada do que parece, soubemos das dificuldades e prazeres ao dirigir, ou no caso escrever um filme. Entendemos também não só a dificuldade de criar um filme mas também o quão complicado pode ser fazer comédia, o que parece ser tão simples, mas são poucos que possuem a capacidade de se sair bem no ramo. Acima de tudo nos divertimos e realmente aproveitamos muito dessa maravilhosa experiência.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011


''Meninos de kichute'' a produção da Amberg Filmes participou da 34° edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, entre outros festivais, recebendo o Prêmio do Público na categoria melhor filme brasileiro.

Marcio Américo já se apresentou duas vezes no programa do Jô, além de ir no Silvio Santos entre outros programas de alto calão da televisão brasileira.

''O já lendário Meninos de Kichute fala de perto ao coração brasileiro, com heroicas peladas em campinhos mambembes, escambo frenético de figurinhas, campeonatos-relâmpago de bola de gude e sessões animadas de cinema, sempre sob a constante ameaça de surras de cinto aplicadas por pais e mães pouco afinados com a pedagogia moderna. Todo mundo que teve uma infância -- isto é, 100% das pessoas com mais de 13 anos -- vai se lambuzar com as peripécias desses impagáveis e comoventes Meninos de Kichute.'' Reinaldo Moraes, escritor

''Marcião escreveu um livro terno, desesperado, desarrumado, descontrolado e pateticamente poético. Coisa de grande escritor...'' Mário Bortolotto, dramaturgo

''Marcio Américo escreveu um livro comovente porque tinha o que dizer.'' Marcelo Mirisola, escritor

''É um livro poético, dolorido e engraçado e que mostra as coisas como elas são quando seus olhos alcançam a cintura da humanidade.'' Fernanda D'Umba, atriz



Entrevista com Márcio Américo







Giovania: Você poderia nos contar um pouco sobre o seu livro ‘Meninos de kichute?’
Marcio: Morava em São Paulo, trabalhava na rede tv e eu sai de lá. Dai desempregado e sozinho, eu comecei a escrever um livro, escrevi na verdade um conto sobre a minha infância daí gostei do estilo e fui escrevendo um conto, ai fui pro segundo, voltei pra Londrina. Conheci minha esposa Renata, ela leu e foi dando algumas sugestões, continuei escrevendo e quando vi tinha um livro. Levei assim, uns dois meses e lancei através do PROVIC é um incentivo a cultura de Londrina, que na época funcionava muito, e lancei mil exemplares, e um desses exemplares o Luca Amberg achou aqui na secretaria de cultura, ele adorou a história e por acaso me ligou falando:’Oi eu sou Luca Amberg e eu quero fazer um filme do seu livro’, ai a gente sentou ali na lanchonete e fechamos o contrato. E eu tinha uma exigência só, que era participar do roteiro e acabei participando do filme todo. Ajudei na arte, na pesquisa de arte, na trilha sonora. Ajudei na preparação dos meninos, foram mais de 700 meninos que se inscreveram pra participar do filme, foi muito bom.’

Natália: Quais as dificuldades que você encontrou na hora das filmagens, ouve algum momento de tensão ou algum momento engraçado?
Marcio: A maior dificuldade foi conseguir dinheiro, a primeira coisa foi receber o premio da Petrobras e outro da Savesp, um de iniciativa privada e mais um, se eu não me engano, da Eletrobrás, foi todo o dinheiro que a gente conseguiu. Foi muito difícil fazer o filme e momento de tensão tem sempre, porque cinema é a arte do acaso, você ta no set e chove, o ator cai, você precisa de uma mesa e não tem a mesa que você queria e tem que improvisar, é corrido. Momentos hilariantes acontecem direto, fazer um filme é sempre uma piada porque cinema é a arte do acaso, acontece de tudo, tudo é demorado, nossa pra fazer uma cena como demora. Paulo Bet dizia que se baixar um disco voador aqui no set de cinema os cara não consegue gravar porque não dá tempo, até montar luz, chamar o diretor de fotografia, enfim.
O Silvio Brito teria uma música no filme, e fizemos uma cena em que ele tocaria violão e cantaria uma música no filme. Mas ai foi cortado, ao invés da festa de aniversário fizemos uma festa junina e ele não teria lugar. E a gente queria uma cena pra ele em que ele salvaria o menino que foi atropelado, aí no dia que ia gravar, que ia falar ‘ação’ caiu um toró, puta chuva. Aí fecho, amanhã a gente grava então as 7 da manhã, e quando chegou 7 da manhã ele não foi, passou 7 da manhã, 8 e nada, então eu falei ‘então vamo gravar’ ai a gente usou outra pessoa. Ele falou que achava que era mais tarde a gravação. Então eu falei, ‘espera ai que eu vou te escrever uma cena na igreja' em que ele chegava e cumprimentava o Werner. Ele fez. Foi cortada. Aí ele ficou fora do filme, falou pra todo mundo, falou até no Silvio Santos. Infelizmente ele ficou fora, só apareceu nos extras.

Giovania: Como está a situação do cinema brasileiro?
Marcio: O cinema não tem dinheiro, você tem que ficar pedindo esmola pra fazer filme. Porque você tem duas coisas, você tem pessoas querendo fazer filmes autorais, filmes onde ele tem uma história original pra contar, que você tem algo a dizer, essas pessoas não conseguem fazer porque os filmes brasileiros são feitos todos com financiamento público, então jamais o governo vai te dar dinheiro pra você falar mal to PT, jamais o Lula vai te dar dinheiro pra você falar mal do Lula, ou falando mal do Brasil num todo. As pessoas estão fazendo comédias românticas ‘Se eu fosse você’ que tem milhões de espectadores, ‘Divã’, o outro lá da menina que tem uma loja de sexshop, ’O homem do futuro’ que são comédias românticas, coisas que não fazem mal a ninguém. É essa a situação que se encontra o cinema brasileiro. E principalmente você tem que conhecer pessoas, você tem que ter apariguados pra você conseguir dinheiro, porque o cinema é uma arte muito cara, tanto é que ‘O menino de kichute’ tá ai pra ser lançado a 3 anos e a gente não consegue, porque não se tem dinheiro.

Giovania: Você faz stand up comedy, qual que você acha mais prazeroso? Quais são as principais diferenças entre escrever um livro e fazer essa comédia?
Marcio: ‘É muito diferente a literatura do stand up comedy, um livro por exemplo, você pode escrever 3 páginas sem uma coisa engraçada, e quando essa coisa coisa engraçada aparecer, ela vai ficar muito engraçada, porque é um livro. No stand up comedy se eu levar mais de 15 segundos sem ter algo engraçado, fudeu. Aí o show ta uma merda, a pessoa fala ‘ãhnn’ e daí fica difícil, então o stand up é como ryky e se você não sabe o que é, vai procurar no google seu burro. Ryky são poemas japoneses feitos em 3 linhas que são simetricamente, o stand up é muito parecido, você coloca a preposição numa linha e a piada na outra, então a piada de stand up é de no máximo 3 a 4 linhas você já tem que ter uma piada, essa é a grande dificuldade e é isso que faz com que muitas pessoas tentem fazer stand up e sejam muito sem graça porque não tem essa técnica.
E se eu prefiro um ao outro? São coisas muito distintas, eu gosto muito, na verdade eu gosto muito de livros, eu gosto muito de literatura, de crônica, de contos, de romance, de romance policial, é o que eu gosto mais, porque stand up dá muito trabalho fazer isso, você tem a idéia de falar ‘puts eu vou falar de estudantes, estudante é engraçado, por isso’ mas até te vem umas idéias mas tentar condensar isso, porque no stand up se uma palavra tiver deslocada na frase ela não tem graça. (vídeo) Porque vocês mulheres podem olhar na cara do médico durante o exame, tem que terminar com a palavra mé-di-CU, porque a palavra médico é a piada, então olha a dificuldade, mas é claro que o público não percebe isso. Se você olhar um profissional, qualquer um que seja, fazendo alguma coisa, e se você achar fácil, é porque ele é bom.

Quem é Marcio Américo


Marcio Américo é um ator, escritor e roteirista, autor do livro ''Meninos de kichute'' que foi adaptado para as telas e ainda não tem previsão de lançamento. Ele foi roteirista do filme e foi escolhido para essa entrevista por possuir vasta experiência cinematográfica e além de tudo é comediante o que contribui para o tema de nosso blog que se trata de cinema. Nós conseguimos contato com ele através da mãe da Natália, que é amiga dele, e assim que ele soube da ideia, ficou muito animado em fazer parte, e foi sem dúvida uma experiencia incrível tanto para ele quanto para nós.

Meninos de Kichute conta a história de Beto, um menino de 12 anos que vive com seus pais e irmãos, em um bairro operário do Brasil. Seu grande sonho é o de se tornar um importante jogador de futebol; na realidade, ele quer mesmo é “ser o goleiro da seleção brasileira”. No entanto, seu sonho se esbarra com o radicalismo de seu pai, Lázaro, que vê o jogo como um grande pecado. Nos anos 70, época em que o filme se passa, vivia-se o mito do “Brasil, o País do futebol”, do milagre econômico e também da pressão social. Beto e seus amigos, bem distantes dos problemas do mundo, se divertiam com os simples prazeres da infância, como jogar bola, fazer um lindo gol de placa e bater figurinhas. A turma criou o clubinho “meninos de kichute”. O que eles queriam mesmo era aproveitar a liberdade plena, incondicional, desafiadora e emocionante dessa fase da vida.
O elenco conta com a participação de Lucas Alexandre, Vivianne Pasmanter, Werner Schunemann, Arlete Salles, Paulo César Pereio, Mario Bortolotto, Jota Pingo, Mayara Comunale, Marcos Cesana, Mauro Zanatta, Nilton Bicudo, Martha Nowill e Luthero de Almeida. Dirigido por Luca Amberg e produções.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Adam




Adam 2009, EUA
Adam é interpretado por Hugh Dancy, um jovem engenheiro com uma capacidade intelectual acima do normal. Ele é portador da síndrome de Asperger, uma síndrome que é considerada uma espécie de autismo, tendo dificuldades para se relacionar com outras pessoas. E tudo piora quando seu pai e único amigo falece, o deixando solitário e sem aparo. Tudo muda quando ele conhece Beth (Rose Byrne) com quem desenvolve uma estranha relação. Beth ciente da deficiência de Adam busca ajudá-lo a realizar desde simples tarefas como pegar um metrô ou até mesmo toná-lo mais sociável. Adam sofre inúmeras crises, o que testa a paciência e o afeto que Beth possui por ele. Além de ter dificuldade em se relacionar com outras pessoas, Adam não desenvolveu a parte criativa de seu cérebro, agindo apenas com fatos, com coisas comprovadas pela ciência, não entendendo piadas, ironias, ou até mesmo insinuações, o que dificulta a comunicação entre os dois. Após um longo tempo juntos, Beth percebe que ela era uma figura materna para Adam e não um amor, e o deixa, mesmo o amando. Adam por não conseguir demonstrar seus sentimentos, a deixa ir por sentir-se culpado por prendê-la a ele como se fosse sua enfermeira, deixando de viver sua própria vida para viver em função dele. Depois desse episódio ele busca recomeçar, conseguindo um emprego em um observatório da Califórnia, onde refaz seus passos, se tornando uma pessoa incrivelmente sociável, superando a barreira que Asperger o limitava. Ele cresce, amadurece, e é capaz de seguir a vida, e percebe que sem Beth não teria notado que a mudança deve começar em você, e não esperar que os outros mudem por você. Essa é uma história comovente de como o amor supera preconceitos e diferenças. O filme além de tudo aborda a síndrome de Asperger, uma doença pouco conhecida até então, e demonstra que somos nós que nos limitamos, e que somos capazes de fazer coisas incríveis que nem faziamos ideia de ser capazes. Uma verdadeira história de superação, de amor verdadeiro, uma história de vida que dará esperança a milhares de pessoas que se identificam com Adam e sua comovente história.

sábado, 20 de agosto de 2011

Garota Interrompida (Girl, Interrupted)


Garota Interrompida (Girl, Interrupted) 1999, EUA Dirigido por James Mangold, Winona Ryder interpreta Susanna Kaysen, uma jovem que após tentar se matar é levada a um hospital psiquiátrico durante os anos 60. Lá ela é diagnosticada com Transtorno de Personalidade Limítrofe (ou borderline). No hospital ela conhece jovens perturbadas das quais fica amiga, em especial de Lisa Rowe (Angelina Jolie), uma sociopata que planeja uma fuga com ela e outras duas garotas do hospital. Após uma série de transtornos psicológicos, Susanna resolve entrar na linha e seguir com o tratamento de forma correta, onde permanece no hospital por 2 anos até a sua alta. O filme rendeu a Angelina Jolie um oscar de melhor atriz coadjuvante por sua excelente performance. Críticos cinematográficos de maior prestígio consideraram o filme como uma verdadeira obra de arte dos anos 90, consagrando o filme como um clássico do cinema americano. A história se trata de um drama que apresenta a vida de garotas consideradas interrompidas, mostrando a dificuldade ao se redimirem do mundo das drogas, álcool e sexo, tentando se tratar para serem consideradas normais outra vez. É um filme de alto patamar, com excelentes diálogos, elenco, e direção. Ele relata também os pensamentos mais íntimos de Susanna. Ele mostra acima de tudo como superar as dificuldades enfrentadas pela vida, e que por mais impossíveis pareçam de ser resolvidas, sempre tem uma solução.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

500 dias com ela (500 days of Summer)


500 dias com ela (500 days of Summer) EUA, 2009
O filme estrelado por Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel, é dirigido por Marc Webb. Ele não conta uma história de amor e sim uma história sobre o amor, quebrando o estereótipo de romances hollywoodianos. Joseph interpreta Tom, um jovem que trabalha em uma empresa de cartões comemorativos, e vive uma vida comum de um jovem atual, até que ele conhece Summer (Zooey Deschanel) uma linda jovem por quem se apaixona perdidamente. Summer, no entanto, avisa desde o começo da relação que não acredita em amor verdadeiro e que não quer nada sério, o que começa a irritar Tom, já que ele deseja criar vínculos afetivos e inciar um relacionamento sério. E a partir disso Tom vive os seus melhores e piores 500 dias de sua vida ao lado de Summer. O filme se trata de uma história de superação, ele mostra que o fim de um relacionamento significa um novo começo, e que nem sempre devemos criar expectativas em quem julgamos amar, uma vez que esse sentimento pode não ser correspondido. Além de um filme de auto-ajuda, é um romance e drama, um excelente filme que aborda a realidade com um tema moderno e interessante.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio


Depois que Brian (Paul Walker) e Mia (Jordana Brewster) tiram Dom (Vin Diesel) da custódia da polícia, eles percorrem diversas fronteiras para evitar as autoridades. Indo parar em um canto do Rio de Janeiro, eles devem executar um último serviço para conquistar a liberdade. À medida que reúnem seu time para o serviço, seus aliados tomam conhecimento de que sair limpo significa confrontar o homem (Joaquim de Almeida) de negócios mais corrupto do Rio de Janeiro que os quer mortos. Como se não bastasse eles têm mais pessoas no encalço. O agente federal Luke Hobbs (The Rock) vem dos EUA com a missão de perseguir Dom e Brian - mas no Brasil ele percebe que não é tão fácil distinguir os mocinhos dos bandidos.

É incrível como de uns dias pra cá o cenário do Brasil tem sido requisitado nos filmes de Hollywood, e com o Velozes e Furiosos 5 não foi diferente, já que o filme foi  rodado parcialmente no Rio. Apesar de sofrer irregulares mudanças nas histórias dos outros 4 filmes, Velozes e Furiosos sempre manteve o seu público, que na maioria das vezes são os apaixonados por carro ou pela ação do filme, mas isso não impediu que o filme fosse o mais visto no Brasil (até o momento) -http://bit.ly/mzE66T, mas vamos ao breve comentário sobre o filme.
O roteiro é bastante fraco e você tem que ficar atento já que as falas são em inglês e em português (pra quem gosta de filme legendado). As curtas cenas iniciais servem para reapresentar os personagens e situar o expectador do que esta acontecendo, para que mesmo assim, você não venha entender como os protagonistas foram parar no Brasil. 
   Então, insistentemente desagradáveis, as consequências da locação hipotética do filme, o Brasil, aparecem. Todas se resumem em duas palavras: preconceito e ignorância. O Leblon, apenas um dos bairros mais nobres da Zona Sul, é o bairro pobre onde ficam uma das bases do vilão, cujas empregadas trabalham só de lingerie. O pior, entretanto, foi a visão passada ao espectador de que no país, ao contrário do que acontece nos EUA, a criminalidade é completamente impune e a polícia não só é inteiramente corrupta, como a sede do batalhão é onde o vilão pode guardar todos os seus dólares (ah, sim, no Brasil, usuários de drogas pagam em dólar, como pude me esquecer?) . O ponto culminante é em uma das cenas em que Hobbs e sua tropa encontram Dom que lhes diz aqui não é a América, é o Brasil e uma multidão aponta armas em direção aos agentes. Pegou mal. E ainda surge o romance não explicado, porém previsível, entre Dominic Toretto e a policial brasileira Helena Neves (Elsa Pataky), unidos na dor da perda do parceiro amado para as forças do mal e pela fé cristã.
Prefiro pensar que o sonoplasta era brasileiro e se aproveitou do desconhecimento da língua portuguesa por todos os seus companheiros de trabalho, porque não consigo acreditar que as músicas foram selecionadas senão com o propósito de denegrir o roteirista e o diretor.
A realidade é que o filme deveria se chamar: - velozes +furiosos, já que as cenas de rachas estão praticamente ausentes e o que ocorre muitas vezes são as perseguições de carros, tiros, socos, ação incessante, e claro, explosões.  De modo geral o filme serviu para mostrar que a franquia já está bastante desgastada, tudo nele é repetição. Você que espera um encontro mais digno entre Diesel e The Rock ficará decepcionado e também decepcionará os amantes das corridas clandestinas de carros tunados. Possivelmente agradará aos fãs da série e de Vin Diesel, além dos adeptos incondicionais do gênero ação. Agora uma pergunta que não quer calar: a que horas aquele trem passa na central?
*À propósito, não custa ficar mais um pouco na sala do cinema e ver a cena extra após os créditos. A espera vale a pena.

Eclipse


Olá leitores, aqui vai mais uma resenha sobre um dos filmes mais vistos pelo publico adolescente.

Assim como nos outros dois filmes em Eclipse continuamos acompanhando o trio amoroso formado por Edward, Bella e Jacob (Sim, Bella continua sendo uma menina bem sem graça que é disputada por dois príncipes). Para disfarçar que a história não é a mesma, a ameaça agora é que Victoria está criando um exército de vampiros recém formados. Claro que não é a historia que atrai as pessoas para assistir o filme. Tudo que atrai está no filme: Jacob com 90% do filme sem usar camisa e Bella continua seu romance tão forte com Edward que chega a doer.
  No filme a virgindade de Bella é posta num patamar tão alto que irrita, mas tem um preço: para dormir com Edward ela deve casar com ele, e para aceitar casar com ele, ele deve transformá-la em uma vampira. Se transformar em um vampiro, parece, é deixar toda sua vida para trás.
Até que chegamos na famosa e comentada cena da cabana. Para proteger Bella, Edward a leva para uma montanha que está totalmente congelada. Bella está para morrer de hipotermia quando Jacob (obviamente sem camisa) chega para deitar abraçadinho com Bella e a esquentar. Edward diz que está feliz por ele estar lá. Que se não fosse um lobisomem e apaixonado por ela, que eles poderiam ser amigos. Jacob diz que nem assim (tire suas próprias conclusões).
Na cena da batalha não só eu como muita gente aprendemos que vampiros se quebram como vidro quando levam um soco e também que são altamente inflamáveis. Para matá-los, basta um soco forte e um fósforo. Não é mais fácil apenas jogar o fósforo?
É um filme de muitos diálogos em que nenhum personagem fala qualquer coisa digna de nota. Os efeitos especiais são péssimos e as cenas de luta são pouco interessantes. Mas vale destacar o entrosamento entre lobos e vampiros, daquele estilo "eu jogo para o alto e você corta”. Os próprios lobos não convencem. Mas pelo menos, continua sendo uma saga constante. Para delírio das fãs.

Sempre ao seu lado

Olá leitores,
Hoje, vou falar sobre um filme muito emocionante chamado Sempre ao seu lado. Este filme é uma história verídica sobre a lealdade entre um cão e seu dono. Hachiko é o nome do cachorrinho da raça Akita que Parker (Richard Gere), encontra na estação de trem. Ambos se identificam rapidamente e Parker leva o cachorro, ainda filhote para casa.
Parker busca o verdadeiro dono de Hachiko (Hachi), mas ninguém nunca ligou à procura do cão e com o tempo, a família começa a se afeiçoar ao visitante. No início, Cate (Joan Allen), a esposa de Parker, vai contra a adoção do cachorrinho, mas no fim, ela acaba cedendo.
Parker é um professor universitário, e todos os dias Hachi o acompanha até a estação de trem. E depois, ao escutar o barulho do trem chegando, o busca no mesmo local. Esta rotina fica conhecida por todas as pessoas que trabalham ou frequentam a estação. Passam-se alguns anos, até que o professor acaba falecendo em conseqüência de um ataque cardíaco. Após a morte de Parker, Cate muda-se da cidade e Hachi fica com a filha do casal (Andy). Mas continua sempre indo à estação nos mesmos horários habituais, à espera de seu amado dono.
Por fim, o cãozinho foge da casa de Andy e acaba vivendo na estação e em suas proximidades. Os funcionários da estação ferroviária e um vendedor de cachorro-quente criam um enorme afeto pelo cão e acabam o alimentando. Hachi está sempre no mesmo local onde esperava seu dono. Ele ficou 9 anos nesta nova rotina. E em março de 1934 faleceu. O filme é uma adaptação de um famoso conto japonês que se tornou símbolo de fidelidade. No lugar onde Hachi esperava Parker, foi construído uma estátua em sua homenagem.
Eu, particularmente, adorei o filme, chorei muito ao assistir e aposto que muitos “durões” também chorariam. Sempre ao seu lado não é mais um clichê sobre cachorros superdotados que fazem gols e salvam crianças indefesas de bandidos. Este filme vai além, é uma história verdadeira sobre um forte laço de lealdade.

domingo, 15 de maio de 2011

Orgulho e Preconceito

Olá queridos leitores,
Aqui está uma resenha do livro e também filme que eu particularmente adoro!
Orgulho e Preconceito é um clássico da literatura inglesa, escrito por Jane Austen e publicado em 1813. A história retrata a vida da família Bennet na Inglaterra de 1797. Sua principal personagem, Elizabeth, é a segunda filha mais velha das cinco irmãs. É também a preferida de seu pai. A mãe, Sra. Bennet, está o tempo todo preocupada em casar suas filhas afim de garantir-lhes o futuro.
Muda-se na vizinhança Sr. Bingley, um rapaz bonito, simpático e além de tudo rico. Sr. Bingley vem acompanhado de Sr. Darcy, seu amigo leal, cujo intuito era somente ajudá-lo a escolher o novo imóvel. Logo no primeiro baile da cidade, Sr. Bingley se apaixona por Jane, a irmã mais velha e melhor amiga de Elizabeth (Lizzy). Sr. Darcy passa uma má impressão à todos e desde então, Lizzy jura desprezá-lo para sempre, por ter ferido seu orgulho. Mas esta situação pode mudar... E vai!
Após muitos conflitos entre Lizzy e Sr. Darcy, este declara seu amor e a pede em casamento. Lizzy é pega totalmente de surpresa, pois ela ainda o odiava e pensava que o sentimento era recíproco. Então, o rejeita com extrema rudeza.
(Amigos, é um trabalho muito difícil escolher apenas uma cena preferida, mas se tivesse que o fazer, escolheria esta, pois o cenário com a chuva e as palavras recitadas por Sr. Darcy “I love you. Most ardently”, são de tirar o fôlego!).
Já na segunda vez que Darcy a pede em casamento, Lizzy está perdidamente apaixonada e aceita o pedido.
A obra cinematográfica traz figurinos deslumbrantes, assim como o cenário. A grandeza e a beleza dos palácios são estonteantes. E a performance dos atores Matthew MacFadyen e Keira Knightley é muito boa, denotando uma sintonia entre o casal romântico. O olhar entre eles diz mais que mil palavras. A linguagem do filme faz jus à época em que o livro foi escrito. Foi lançado em 2005 nos cinemas. Orgulho e preconceito é, sem dúvida, um dos romances mais apaixonantes de todos os tempos. Assim, eu recomendo à todos a assistirem o filme, lerem o livro, pois vale a pena! Conselho de amiga.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Esse blog terá seus posts destinados as pessoas que querem ficar atualizadas com as noticias do cinema brasileiro, literatura, danças, música, enfim, artes e entretenimento em geral.
Nós tentaremos ser mais criativas a cada post surpreendendo vocês leitores com fotos, vídeos, tirinhas e tudo mais. Esperamos que vocês gostem do nosso blog. Muito obrigada, Gabriela Bet, Giovania Mitie e Natália Terciotti.