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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio


Depois que Brian (Paul Walker) e Mia (Jordana Brewster) tiram Dom (Vin Diesel) da custódia da polícia, eles percorrem diversas fronteiras para evitar as autoridades. Indo parar em um canto do Rio de Janeiro, eles devem executar um último serviço para conquistar a liberdade. À medida que reúnem seu time para o serviço, seus aliados tomam conhecimento de que sair limpo significa confrontar o homem (Joaquim de Almeida) de negócios mais corrupto do Rio de Janeiro que os quer mortos. Como se não bastasse eles têm mais pessoas no encalço. O agente federal Luke Hobbs (The Rock) vem dos EUA com a missão de perseguir Dom e Brian - mas no Brasil ele percebe que não é tão fácil distinguir os mocinhos dos bandidos.

É incrível como de uns dias pra cá o cenário do Brasil tem sido requisitado nos filmes de Hollywood, e com o Velozes e Furiosos 5 não foi diferente, já que o filme foi  rodado parcialmente no Rio. Apesar de sofrer irregulares mudanças nas histórias dos outros 4 filmes, Velozes e Furiosos sempre manteve o seu público, que na maioria das vezes são os apaixonados por carro ou pela ação do filme, mas isso não impediu que o filme fosse o mais visto no Brasil (até o momento) -http://bit.ly/mzE66T, mas vamos ao breve comentário sobre o filme.
O roteiro é bastante fraco e você tem que ficar atento já que as falas são em inglês e em português (pra quem gosta de filme legendado). As curtas cenas iniciais servem para reapresentar os personagens e situar o expectador do que esta acontecendo, para que mesmo assim, você não venha entender como os protagonistas foram parar no Brasil. 
   Então, insistentemente desagradáveis, as consequências da locação hipotética do filme, o Brasil, aparecem. Todas se resumem em duas palavras: preconceito e ignorância. O Leblon, apenas um dos bairros mais nobres da Zona Sul, é o bairro pobre onde ficam uma das bases do vilão, cujas empregadas trabalham só de lingerie. O pior, entretanto, foi a visão passada ao espectador de que no país, ao contrário do que acontece nos EUA, a criminalidade é completamente impune e a polícia não só é inteiramente corrupta, como a sede do batalhão é onde o vilão pode guardar todos os seus dólares (ah, sim, no Brasil, usuários de drogas pagam em dólar, como pude me esquecer?) . O ponto culminante é em uma das cenas em que Hobbs e sua tropa encontram Dom que lhes diz aqui não é a América, é o Brasil e uma multidão aponta armas em direção aos agentes. Pegou mal. E ainda surge o romance não explicado, porém previsível, entre Dominic Toretto e a policial brasileira Helena Neves (Elsa Pataky), unidos na dor da perda do parceiro amado para as forças do mal e pela fé cristã.
Prefiro pensar que o sonoplasta era brasileiro e se aproveitou do desconhecimento da língua portuguesa por todos os seus companheiros de trabalho, porque não consigo acreditar que as músicas foram selecionadas senão com o propósito de denegrir o roteirista e o diretor.
A realidade é que o filme deveria se chamar: - velozes +furiosos, já que as cenas de rachas estão praticamente ausentes e o que ocorre muitas vezes são as perseguições de carros, tiros, socos, ação incessante, e claro, explosões.  De modo geral o filme serviu para mostrar que a franquia já está bastante desgastada, tudo nele é repetição. Você que espera um encontro mais digno entre Diesel e The Rock ficará decepcionado e também decepcionará os amantes das corridas clandestinas de carros tunados. Possivelmente agradará aos fãs da série e de Vin Diesel, além dos adeptos incondicionais do gênero ação. Agora uma pergunta que não quer calar: a que horas aquele trem passa na central?
*À propósito, não custa ficar mais um pouco na sala do cinema e ver a cena extra após os créditos. A espera vale a pena.

Eclipse


Olá leitores, aqui vai mais uma resenha sobre um dos filmes mais vistos pelo publico adolescente.

Assim como nos outros dois filmes em Eclipse continuamos acompanhando o trio amoroso formado por Edward, Bella e Jacob (Sim, Bella continua sendo uma menina bem sem graça que é disputada por dois príncipes). Para disfarçar que a história não é a mesma, a ameaça agora é que Victoria está criando um exército de vampiros recém formados. Claro que não é a historia que atrai as pessoas para assistir o filme. Tudo que atrai está no filme: Jacob com 90% do filme sem usar camisa e Bella continua seu romance tão forte com Edward que chega a doer.
  No filme a virgindade de Bella é posta num patamar tão alto que irrita, mas tem um preço: para dormir com Edward ela deve casar com ele, e para aceitar casar com ele, ele deve transformá-la em uma vampira. Se transformar em um vampiro, parece, é deixar toda sua vida para trás.
Até que chegamos na famosa e comentada cena da cabana. Para proteger Bella, Edward a leva para uma montanha que está totalmente congelada. Bella está para morrer de hipotermia quando Jacob (obviamente sem camisa) chega para deitar abraçadinho com Bella e a esquentar. Edward diz que está feliz por ele estar lá. Que se não fosse um lobisomem e apaixonado por ela, que eles poderiam ser amigos. Jacob diz que nem assim (tire suas próprias conclusões).
Na cena da batalha não só eu como muita gente aprendemos que vampiros se quebram como vidro quando levam um soco e também que são altamente inflamáveis. Para matá-los, basta um soco forte e um fósforo. Não é mais fácil apenas jogar o fósforo?
É um filme de muitos diálogos em que nenhum personagem fala qualquer coisa digna de nota. Os efeitos especiais são péssimos e as cenas de luta são pouco interessantes. Mas vale destacar o entrosamento entre lobos e vampiros, daquele estilo "eu jogo para o alto e você corta”. Os próprios lobos não convencem. Mas pelo menos, continua sendo uma saga constante. Para delírio das fãs.

Sempre ao seu lado

Olá leitores,
Hoje, vou falar sobre um filme muito emocionante chamado Sempre ao seu lado. Este filme é uma história verídica sobre a lealdade entre um cão e seu dono. Hachiko é o nome do cachorrinho da raça Akita que Parker (Richard Gere), encontra na estação de trem. Ambos se identificam rapidamente e Parker leva o cachorro, ainda filhote para casa.
Parker busca o verdadeiro dono de Hachiko (Hachi), mas ninguém nunca ligou à procura do cão e com o tempo, a família começa a se afeiçoar ao visitante. No início, Cate (Joan Allen), a esposa de Parker, vai contra a adoção do cachorrinho, mas no fim, ela acaba cedendo.
Parker é um professor universitário, e todos os dias Hachi o acompanha até a estação de trem. E depois, ao escutar o barulho do trem chegando, o busca no mesmo local. Esta rotina fica conhecida por todas as pessoas que trabalham ou frequentam a estação. Passam-se alguns anos, até que o professor acaba falecendo em conseqüência de um ataque cardíaco. Após a morte de Parker, Cate muda-se da cidade e Hachi fica com a filha do casal (Andy). Mas continua sempre indo à estação nos mesmos horários habituais, à espera de seu amado dono.
Por fim, o cãozinho foge da casa de Andy e acaba vivendo na estação e em suas proximidades. Os funcionários da estação ferroviária e um vendedor de cachorro-quente criam um enorme afeto pelo cão e acabam o alimentando. Hachi está sempre no mesmo local onde esperava seu dono. Ele ficou 9 anos nesta nova rotina. E em março de 1934 faleceu. O filme é uma adaptação de um famoso conto japonês que se tornou símbolo de fidelidade. No lugar onde Hachi esperava Parker, foi construído uma estátua em sua homenagem.
Eu, particularmente, adorei o filme, chorei muito ao assistir e aposto que muitos “durões” também chorariam. Sempre ao seu lado não é mais um clichê sobre cachorros superdotados que fazem gols e salvam crianças indefesas de bandidos. Este filme vai além, é uma história verdadeira sobre um forte laço de lealdade.

domingo, 15 de maio de 2011

Orgulho e Preconceito

Olá queridos leitores,
Aqui está uma resenha do livro e também filme que eu particularmente adoro!
Orgulho e Preconceito é um clássico da literatura inglesa, escrito por Jane Austen e publicado em 1813. A história retrata a vida da família Bennet na Inglaterra de 1797. Sua principal personagem, Elizabeth, é a segunda filha mais velha das cinco irmãs. É também a preferida de seu pai. A mãe, Sra. Bennet, está o tempo todo preocupada em casar suas filhas afim de garantir-lhes o futuro.
Muda-se na vizinhança Sr. Bingley, um rapaz bonito, simpático e além de tudo rico. Sr. Bingley vem acompanhado de Sr. Darcy, seu amigo leal, cujo intuito era somente ajudá-lo a escolher o novo imóvel. Logo no primeiro baile da cidade, Sr. Bingley se apaixona por Jane, a irmã mais velha e melhor amiga de Elizabeth (Lizzy). Sr. Darcy passa uma má impressão à todos e desde então, Lizzy jura desprezá-lo para sempre, por ter ferido seu orgulho. Mas esta situação pode mudar... E vai!
Após muitos conflitos entre Lizzy e Sr. Darcy, este declara seu amor e a pede em casamento. Lizzy é pega totalmente de surpresa, pois ela ainda o odiava e pensava que o sentimento era recíproco. Então, o rejeita com extrema rudeza.
(Amigos, é um trabalho muito difícil escolher apenas uma cena preferida, mas se tivesse que o fazer, escolheria esta, pois o cenário com a chuva e as palavras recitadas por Sr. Darcy “I love you. Most ardently”, são de tirar o fôlego!).
Já na segunda vez que Darcy a pede em casamento, Lizzy está perdidamente apaixonada e aceita o pedido.
A obra cinematográfica traz figurinos deslumbrantes, assim como o cenário. A grandeza e a beleza dos palácios são estonteantes. E a performance dos atores Matthew MacFadyen e Keira Knightley é muito boa, denotando uma sintonia entre o casal romântico. O olhar entre eles diz mais que mil palavras. A linguagem do filme faz jus à época em que o livro foi escrito. Foi lançado em 2005 nos cinemas. Orgulho e preconceito é, sem dúvida, um dos romances mais apaixonantes de todos os tempos. Assim, eu recomendo à todos a assistirem o filme, lerem o livro, pois vale a pena! Conselho de amiga.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Esse blog terá seus posts destinados as pessoas que querem ficar atualizadas com as noticias do cinema brasileiro, literatura, danças, música, enfim, artes e entretenimento em geral.
Nós tentaremos ser mais criativas a cada post surpreendendo vocês leitores com fotos, vídeos, tirinhas e tudo mais. Esperamos que vocês gostem do nosso blog. Muito obrigada, Gabriela Bet, Giovania Mitie e Natália Terciotti.